O QUE É CIÊNCIA E O QUE É ESPECULAÇÃO – CANNABIS X CIÊNCIA
O potencial terapêutico e segurança da Cannabis Medicinal foram demonstrados em um importante estudo sobre o que é ciência e o que é especulação / 2021
O potencial terapêutico da Cannabis Medicinal incita a comunidade científica a investigar os elementos que evidenciam os benefícios e desmembrar o que é ciência e o que é especulação.
Existe uma sólida base científica e médica que apoia o uso terapêutico dos Canabinoides, no controle de diversas doenças, mas isso não significa que a planta será a solução para todos os problemas de saúde e as evidências científicas que suportam o uso terapêutico desses compostos apontam o que é ciência e o que é especulação.
Existem evidências conclusivas ou substanciais que suportam o uso de Canabinoides no tratamento de dores crônicas em adultos ou náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia. Estudos demonstram, também, que existem algumas outras aplicações possíveis e benéficas, associadas ao uso de Canabinoides, ainda são moderadas, limitadas ou insuficientes.
Em 2019, Senadores dos Estados Unidos se pronunciaram sobre os pedidos pendentes de fabricação de maconha para pesquisa científica, defendendo a aprovação, já que as comunidades médicas e de pesquisa devem ter acesso a materiais de nível de pesquisa para responder a perguntas sobre a eficácia da maconha e os impactos potenciais, tanto positivos quanto adversos, ressaltando o que é ciência e o que é especulação.
Diálogo entre Cannabis e Ciência
Cannabis é uma planta com potencial medicinal conhecido há milênios, pelas suas propriedades farmacológicas e tão refutada, desde as primeiras décadas do século XX, pelo teor psicotrópico de um dos Canabinoides, o Tetrahidrocanabinol – ∆9-THC.
Vários preparados de Cannabis estão disponíveis no mercado de drogas ilícitas, a exemplo do haxixe, Cannabis herbácea (folhas e flores), dentre outras, porém, é essencial identificar o que é ciência e o que é especulação.
O monitoramento das preparações de Cannabis permitiu aos cientistas medir a potência dos produtos usados atualmente. As mudanças podem ser comparadas com a prevalência de consequências negativas para a saúde dos usuários.
Alguns autores especulam que um aumento na potência da Cannabis e na proporção do componente psicoativo (Δ9-THC), para o CBD, pode ser a razão por trás do aumento dos efeitos nocivos, associados ao uso de Cannabis.
O aumento substancial no uso de Canabinoides Sintéticos, ocorrido nos últimos anos, especialmente por usuários frequentes de Cannabis, pode ser o fomentador de efeitos psicoativos, semelhantes aos da Cannabis, facilmente obtidos e não detectados por meio de exames habituais, ainda que sua composição e propriedades farmacológicas os tornem substâncias potencialmente perigosas.
Apesar de circunstanciais problemas, decorrentes do uso de Cannabis sobre o que é ciência e o que é especulação, estudos têm mostrado que esta droga e alguns Canabinoides Sintéticos podem ter uma série de efeitos terapêuticos, dependendo da posologia específica.
Canabinoides Sintéticos têm propriedades farmacológicas diferentes da Cannabis. Essas moléculas são lipofílicas e agonistas completos do receptor CB1 e do receptor CBD 2. Sua potencial afinidade de ligação por esses receptores também é muito mais forte do que a do THC, causando efeitos psicoativos muito mais pronunciados. Eles também não contêm qualquer tipo de CBD, ao contrário da Cannabis, onde está presente em concentrações variáveis.
OMS recomenda o uso terapêutico da Cannabis Medicinal
O potencial terapêutico dos medicamentos à base de Cannabis é reconhecido como seguro, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos científicos confirmaram os efeitos benéficos da Cannabis Medicinal no controle de diversas doenças graves, como Esclerose Múltipla, Transtorno de Epilepsia, dor crônica, Doenças do aparelho digestivo, dentre outras. Saiba mais!
Diante desses resultados, a OMS recomendou as Organização das Nações Unidas (ONU) que retirasse o regime proibitivo vigente das preparações de Canabidiol (CBD) puro. Essa indicação foi embasada em um cauteloso estudo sobre as potencialidades do Canabidiol (CBD), Tetrahidrocanabinol (THC) e demais componentes da Cannabis.
A literatura científica que investiga o que é ciência e o que é especulação, acerca do uso do Canabidiol, tem ressaltado seu potencial terapêutico. A OMS concluiu que o CBD puro não implica riscos iminentes para a saúde, tampouco causa dependência química. Os estudos acerca do potencial terapêutico de alguns componentes da Cannabis, substâncias e derivados reforçaram essas evidências.
A análise dos dados científicos sobre CBD, realizada pelo Comité dos Especialistas de Dependência de Drogas, sobre o potencial terapêutico e segurança do Canabidiol, observou a planta e resina da Cannabis, extratos e tinturas, THC e isómeros do THC, a partir das características próprias e os resultados mostrados ao longo de anos de investigação.
O estudo embasou a indicação da OMS às Nações Unidas, a partir dos resultados científicos e potencial benéfico do Canabinoide e observância à importância de “separar o CBD das outras substâncias, uma vez que o enquadramento legal do CBD está completamente desajustado da realidade”.
Interesses do mercado investidor no valor medicinal do canabinoide
Cannabis Medicinal alivia o sofrimento e promove a saúde por meio dos Canabinoides. São descritas formulações de extratos à base de Canabinoides para várias condições médicas, incluindo-se Transtorno de Epilepsia, Doença de Parkinson, Transtorno de Espectro do Autismo, dor crônica, Esclerose Múltipla e diversos tipos diferentes de câncer.
Cada formulação representa grande potencial de receita e lucro para a indústria farmacêutica global. A receita e os ganhos potenciais são combinados com centros de lucro adicionais, incluindo um modelo educacional, produtos nutracêuticos, que trazem um nível mais alto de confiança para a estratégia financeira geral e planejamento, com base nas especulações do Programa Federal de Cannabis Médica.
A investigação sobre pesquisa e ciência do sistema Canabinoide, juntamente com a relação entre o sistema Endocanabinoide e os Fitocanabinoides, são pesquisas pioneiras, que envolvem a relação entre física quântica, biologia e o papel que a cepa Canabinoide desempenha na cadeia da vida.
O Conselho Consultivo Científico da Ciência da Cannabis é composto por vários médicos, considerados líderes globais, cujos interesses estão alinhados com o sucesso dos acionistas e a evolução científica da Cannabis Medicinal. O mercado e a indústria de canabinoides são mais bem explicados usando o modelo de mercado que relaciona o valor medicinal do canabinoide ao estudo sobre o que é ciência e o que é especulação.
Conclusão
A investigação sobre o que é ciência e o que é especulação ressalta o potencial terapêutico do CBD. A veracidade e credibilidade dos estudos existentes sobre a Cannabis Medicinal e seus componentes se destacaram e levaram a OMS a recomendar a retirada do regime proibitivo, abrindo possibilidades para novas pesquisas científicas.
Referências:
HURD, Y. L. Leading the next CBD wave — safety and efficacy. JAMA psychiatry, v. 77, n. 4, p. 341-342, 2020.
KVAMME, S. L. et al. Beyond the high: Mapping patterns of use and motives for use of cannabis as medicine. Nordic Studies on Alcohol and Drugs, p. 1455072520985967, 2021.
RUSSO, E. B. The case for the entourage effect and conventional breeding of clinical cannabis: no “strain,” no gain. Frontiers in plant science, v. 9, p. 1969, 2019.
THOMPSON, D. CBD Oil: All the Rage, But Is It Safe & Effective? 2018. Disponível em: https://www.webmd.com/pain-management/news/20180507/cbd-oil-all-the-rage-but-is-it-safe-effective
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